Os céus da Europa e algumas áreas da América do Norte foram privilegiados na noite de 24 para 25 de setembro com um evento raro chamado de aurora vermelha, que se assemelham as tradicionais auroras boreais, mas em vez de serem esverdeadas, tem o tom vermelho como cor predominante.
O evento ocorreu após o Sol criar um buraco no campo magnético da Terra em 24 de setembro. Segundo o portal Spacewheather, o impacto foi "muito mais forte do que o esperado".
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Confira as fotos do momento tiradas pelo fotógrafo francês Nicolas Drouhin. "Tive que esperar até as 2h30 da manhã sob as estrelas para perceber, nas alturas de Val Suzon, mas que alegria ver uma nova aurora boreal aparecer e dançar à minha frente". Ele estava na comuna francesa de Val Suzon.
Um jato de ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês do Sol), abriu o buraco e permitiu que partículas altamente carregadas passassem e desencadeassem uma tempestade geomagnética de classe G2.
Essas partículas são então canalizadas em direção aos pólos e excitam átomos e moléculas de gás na atmosfera da Terra, causando a liberação de fótons. São eles que dão origem ao espetáculo presenciado nos céus.
Além de ocorrerem em um evento raro, as auroras vermelhas também são difíceis de serem vistas a olho nú, porque o olho humano é menos sensível à luz vermelha do que a verde, das convencionais auroras boreais.
Vale ressaltar que não há perigo neste "buraco" criado pelo Sol uma vez que se fecham rapidamente.
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