Durante a queda das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, o repórter N.J. Burkett, que trabalhava na TV ABC, estava realizando uma transmissão ao vivo no local. Quatro aviões, no espaço aéreo dos Estados Unidos, foram sequestrados por extremistas islâmicos e jogados contra prédios-símbolo do poder americano. A barbárie foi de autoria da rede terrorista Al-Qaeda, sob o comando de Osama Bin Laden, e deixou aproximadamente 3 mil mortos, além de mais de 6 mil feridos. As imagens assustadoras presenciadas pelo jornalista N.J. Burkett foram compiladas no documentário 11 de setembro: um dia para nunca mais esquecer, da National Geographic.
Segundo o repórter, a ideia era tentar entrar em uma das torres. "Logo após o primeiro choque, o plano era entrarmos em uma das torres. Eu quero estar lá com os bombeiros. Queria documentar esses resgates heroicos. Queria ver o heroísmo e a bravura dos dos bombeiros. Estacionamos a caminhonete no quarteirão da Torre Norte. Virei a esquina, olhei para cima, e não pude acreditar no que estava vendo”, relatou N.J. Burkett à ABC News.
Segundo o relatório final da Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas nos Estados Unidos, divulgado três anos depois, o governo dos Estados Unidos estava "despreparado" e agiu no improviso no momento do atentado terrorista. "Naquele dia de setembro, nós estávamos despreparados. Não percebemos a magnitude da ameaça que estava se formando na época. Como detalhamos em nosso relatório, houve uma falha de política, de administração, de capacidade e — acima de tudo — uma falha de imaginação", diz o documento.
O relatório aponta que houve falha no controle da entrada dos terroristas, falta de inclusão de suspeitos terroristas em listas de proibição de voos nos EUA e ausência de alerta após prisão de um terrorista. "O governo dos Estados Unidos simplesmente não foi ativo o suficiente no combate à ameaça terrorista antes do 11 de setembro. Muito da nossa resposta no dia 11 de setembro foi improvisada e ineficiente", pontua a Comissão.
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