Terremoto

Os cinco terremotos mais fortes da história

Um terremoto atingiu na noite desta sexta-feira (8/9) o centro do Marrocos, deixando diversos mortes e feridos.

Destruição deixada por terremoto no Chile em 1960 -  (crédito: Getty Images)
Destruição deixada por terremoto no Chile em 1960 - (crédito: Getty Images)
BBC
BBC Geral
postado em 09/09/2023 08:27 / atualizado em 09/09/2023 10:14

Esta reportagem foi atualizada às 8h15 de 9 de setembro de 2023

Um terremoto atingiu na noite desta sexta-feira (8/9) o centro do Marrocos, matando mais de 800 pessoas. De magnitude 6,8, o tremor não é o primeiro a atingir o país.

Mas sismos muitos mais potentes e mortais já atingiram o planeta no passado. O mais violento de que se tem registro aconteceu no Chile, em 1960, com 9,5 de magnitude, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O epicentro do terremoto foi localizado em Valdivia, no sul do país, e deixou 2 mil mortos e 2 milhões de feridos. Provocou ainda erupções de vulcões e um maremoto que destruiu cidades do litoral chileno.

No século 21, os tremores mais fortes foram registrados na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.

Os dois episódios tiveram 9,1 de magnitude. Mas a tragédia deixada pelo terremoto na costa oeste da ilha indonésia de Sumatra foi maior.

O tsunami que se seguiu atingiu 14 países do Sul da Ásia e do leste da África. Ao todo, cerca de 230 mil pessoas morreram ou ficaram desaparecidas e 1,7 milhão ficaram desabrigadas.

Considerando todos os tremores registrados neste século, o que abalou Turquia e Síria nesta segunda estaria entre os 20 mais fortes, ao lado de outros de magnitude 7,8. São eles o registrado na costa do Alaska, nos EUA, em 2020, e no Nepal em 2015. Este último deixou quase 9 mil mortos.

Pelo critério de número de vítimas fatais, o terremoto de 2010 no Haiti ainda é o mais mortal na lista da USGS (apesar de não estar entre os mais intensos): deixou 316 mil mortos.

Confira, a seguir, a lista dos cinco maiores terremotos já registrados, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

 

1 - Chile

Data: 22/05/1960

Magnitude: 9,5

Na noite de 22 de maio de 1960, o Chile foi atingido em cheio pelo maior terremoto registrado no planeta.

Aproximadamente 1.600 pessoas morreram, 3.000 ficaram feridas e mais de 2 milhões perderam suas casas. O prejuízo estimado para o Chile foi de US$ 550 milhões (ou R$ 2,8 bilhões).

O terremoto foi seguido por um tsunami, que deixou 61 mortos no Estado americano do Havaí, 138 no Japão e 32 nas Filipinas.

2 - Alasca (EUA)

Data: 28/03/1964

Magnitude: 9,2

O terremoto, que foi seguido por tsunami, tirou a vida de 131 pessoas e causou prejuízos da ordem de US$ 2,3 bilhões (R$ 11,5 bilhões). Os efeitos do tremor foram fortemente sentidos em várias cidades americanas.

3 - Sumatra (Indonésia)

Data: 26/12/2004

Magnitude: 9,1

Às 0h58 do dia 26 de dezembro de 2004, um terremoto de grande magnitude atingiu a costa oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia.

O tsunami que se seguiu ao terremoto atingiu 14 países do Sul da Ásia e do leste da África.

Ao todo, a tragédia deixou cerca de 230 mil mortos ou desaparecidos e 1,7 milhão desabrigados.

 

4 - Honshu (Japão)

Data: 11/03/2011

Magnitude: 9,0

Pelo menos 15,7 mil pessoas foram mortas, 4.600 dadas como desaparecidas e 5.300 feridas quando um terremoto seguido por tsunami arrasou a costa leste de Honshu, a maior e mais populosa ilha do Japão.

A combinação de tremor e maremoto também deixou mais de 130 mil pessoas desabrigadas e destruiu 300 mil casas e prédios. A maioria das mortes ocorreu nas cidades de Iwate, Miyagi e Fukushima.

As ondas chegaram a 38 metros de altura. O prejuízo total para o Japão foi estimado em US$ 309 bilhões (R$ 1,5 trilhão).

5 - Kamchatka (Rússia)

Data: 04/11/1952

Magnitude: 9,0

Um terremoto seguido por um tsunami atingiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, em 1952. Não houve registro de mortes, em grande parte pelo fato de a região ser pouco povoada.

No entanto, o maremoto atingiu o Havaí, nos Estados Unidos, provocando perdas da ordem de US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhões). As ondas destruíram barcos, casas, píeres e estradas.

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