Terremoto atinge o Marrocos e é sentindo em boa parte de Portugal

O tremor foi sentido em boa parte de Portugal, principalmente Lisboa e Algarve, com muitos comentários nas redes sociais. Não há relatos de vítimas.

Vídeo flagra momento de terremoto em Portugal - (crédito: Reprodução/Twitter/X/@reporterenato)

Vicente Nunes — Correspondente

postado em 08/09/2023 21:38

Lisboa — Um terremoto de magnitude 6,8 na escala Ritcher atingiu o Marrocos na noite desta sexta-feira (08/09), por volta das 23h11 (horário local). O epicentro do abalo sísmico foi registrado a 70 quilômetros a sudoeste de Marraqueche, segundo o Centro Alemão de Pesquisas em Geociências. O tremor foi sentido em boa parte de Portugal, principalmente Lisboa e Algarve, com muitos comentários nas redes sociais. Não há relatos de vítimas.

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Dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o terremoto foi sentido com intensidade máxima em Lisboa, Cascais, Almada, Castro Marim, Faro, Loulé, Portimão, Vila Real de Santo António, Torres Vedras, Vila Franca de Xira,Setúbal e Sines. Houve tremores ainda, mas em menor intensidade, em Coimbra, Albufeira, Olhão, Silves, Alenquer, Loures, Mafra, Oeiras, Sintra, Amadora, Odivelas, Santo Tirso, Vila Nova de Gaia, Santiago do Cacém, Seixal e Sesimbra.

URGENTE: Terremoto de 6.8 graus atinge o Marrocos e faz prédios e casas desabarem. O abalo sísmico também foi sentido em Portugal e na Espanha. O epicentro foi próximo a cidade de Marrakesh. pic.twitter.com/UdLpJ3KaKT

— Renato Souza (@reporterenato) September 9, 2023

O tema terremoto gera pânico em Portugal. A cidade de Lisboa foi praticamente destruída em 1º de novembro de 1755, depois de um abalo sísmico seguido de um tsunami. À época, mais de 90 mil pessoas morreram. Todos os estudiosos apontam que, em algum momento, esse fenômeno natural se repetirá na capital portuguesa. Por precaução, o IPMA admitiu a possibilidade de emitir novos comunicados sobre o assunto nas próximas horas.

No Marrocos, o clima é de grande apreensão, com as autoridades tentando mapear os estragos provocados pelo terremoto e localizar possíveis vítimas. Depois do primeiro abalo, mais forte, houve um segundo, 15 minutos depois, de magnitude 4,8. O país nunca esqueceu o terremoto de 1960, que destruiu a cidade de Agadir. Mais de 15 mil pessoas morreram.