A polícia do estado de Nevada, nos Estados Unidos, investiga uma morte ocorrida durante o festival alternativo Burning Man. Desde sábado (2/9), fortes chuvas transformaram a região desértica em um campo de lama. Segundo o jornal norte-americano CNN, cerca de 70 mil pessoas estão "presas" no local, já que o excesso de chuva transformou as estradas de terra em verdadeiros lamaçais, o que impede o trânsito de carro.
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Os organizadores foram obrigados a fechar as portas da Black Rock City, nome do local, e os participantes do festival não puderam entrar nem sair, caso já estivessem na área.
A página oficial do evento no Facebook informou que, mesmo algumas pessoas conseguindo sair do evento com veículos off-road, é inviável uma saída em massa do local porque as estradas tem um "excesso de lama". Eles também alertam sobre as novas chuvas que devem atingir a área até o fim deste domingo (3/9).
Informação de morte no festival
Em consequência das fortes chuvas, a enorme região ao ar livre onde o evento ocorre ficou intransitável. Os organizadores pediram aos participantes para "conservar água, alimentos e combustível e buscar um abrigo aquecido e seguro".
Neste domingo (3/9), o gabinete do xerife local divulgou um comunicado alertando que "aconteceu uma morte durante o episódio de fortes chuvas" sem revelar mais informações à imprensa.
Histórico
Criado em 1986, em San Francisco, o Burning Man pretende ser um "acontecimento sem definição determinada", no meio do caminho entre a celebração da contracultura e um retiro espiritual.
Inicialmente organizado em uma praia de San Francisco, converteu-se em um festival estruturado, com um orçamento anual de quase 45 milhões de dólares (números de 2018).
É celebrado desde os anos 90 no deserto de Black Rock, uma região protegida do noroeste de Nevada que os organizadores se comprometeram a preservar.
*Com informações da Agência France-Press
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