HISTÓRIA

Ucrânia celebra independência em meio a conflito contra Rússia

Para celebrar o feito, o governo ucraniano vai expor tanques e drones russos abatidos na guerra atual. A data marcará 32 anos da desvinculação da Ucrânia da URSS

O Dia da Independência da Ucrânia da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) será comemorado nesta quinta-feira (24/8) em meio ao conflito entre o país do leste europeu e a Rússia. A data marcará os 32 anos da desvinculação dos ucrânianos do bloco socialista.

Tal feito ocorreu em 24 de agosto de 1991, quando o então líder da Ucrânia, Leonid Kravchuk, declarou a independência do país em relação a Moscou. Isso ocorreu após a realização de um referendo popular que mostrou que mais de 90% dos ucranianos apoiaram a independência. Leonid Kravchuk foi eleito presidente do país.

ANATOLY SAPRONENKOV/ AFP/ GETTY IMAGES - Ucranianos foram às ruas, em 24 de agosto de 1991, em protesto pela independência do país da Rússia

32 depois, o governo da Ucrânia deve celebrar este acontecimento nesta quarta com uma exposição de destroços de tanques, aviões e drones russos abatidos na guerra. Haverá, também, um desfile da independência. O evento ocorrerá na capital Kiev.

Guerra entre Rússia e Ucrânia

Em fevereiro do ano passado, tropas russas invadiram a Ucrânia e bombardearam alvos militares perto de grandes cidades. Os dois países fazem fronteira, que abrange as partes Nordeste e Leste do espaço ucraniano.

A invasão dos exército comandado por Vladimir Putin ocorreu porque, para o presidente russo, há regiões da Ucrânia que deveriam pertencer à Rússia. Outro ponto considerado por Putin é o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a países do leste europeu. Os anseios de Putin têm o apoio da China e de outros países africanos, sul-americanos.

Desde a invasão russa, as tropas ucranianas resistem à ofensiva militar. Nos campos geopolítico e militar, potências ocientais e a União Europeia a apoia por meio da doação de armas e munições ao exército comandado pelo presidente Volodimir Zelensky.