HISTÓRIA

Ucrânia celebra independência em meio a conflito contra Rússia

Para celebrar o feito, o governo ucraniano vai expor tanques e drones russos abatidos na guerra atual. A data marcará 32 anos da desvinculação da Ucrânia da URSS

O 24 de agosto, Independência da Ucrânia, será comemorado no país com uma exposição de tanques e drones russos abatidos -  (crédito: Roman Pilipey/AFP)
O 24 de agosto, Independência da Ucrânia, será comemorado no país com uma exposição de tanques e drones russos abatidos - (crédito: Roman Pilipey/AFP)
Francisco Artur
postado em 23/08/2023 17:11

O Dia da Independência da Ucrânia da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) será comemorado nesta quinta-feira (24/8) em meio ao conflito entre o país do leste europeu e a Rússia. A data marcará os 32 anos da desvinculação dos ucrânianos do bloco socialista.

Tal feito ocorreu em 24 de agosto de 1991, quando o então líder da Ucrânia, Leonid Kravchuk, declarou a independência do país em relação a Moscou. Isso ocorreu após a realização de um referendo popular que mostrou que mais de 90% dos ucranianos apoiaram a independência. Leonid Kravchuk foi eleito presidente do país.

Ucranianos foram às ruas, em 24 de agosto de 1991, em protesto pela independência do país da Rússia
Ucranianos foram às ruas, em 24 de agosto de 1991, em protesto pela independência do país da Rússia (foto: ANATOLY SAPRONENKOV/ AFP/ GETTY IMAGES)

32 depois, o governo da Ucrânia deve celebrar este acontecimento nesta quarta com uma exposição de destroços de tanques, aviões e drones russos abatidos na guerra. Haverá, também, um desfile da independência. O evento ocorrerá na capital Kiev.

Guerra entre Rússia e Ucrânia

Em fevereiro do ano passado, tropas russas invadiram a Ucrânia e bombardearam alvos militares perto de grandes cidades. Os dois países fazem fronteira, que abrange as partes Nordeste e Leste do espaço ucraniano.

A invasão dos exército comandado por Vladimir Putin ocorreu porque, para o presidente russo, há regiões da Ucrânia que deveriam pertencer à Rússia. Outro ponto considerado por Putin é o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a países do leste europeu. Os anseios de Putin têm o apoio da China e de outros países africanos, sul-americanos.

Desde a invasão russa, as tropas ucranianas resistem à ofensiva militar. Nos campos geopolítico e militar, potências ocientais e a União Europeia a apoia por meio da doação de armas e munições ao exército comandado pelo presidente Volodimir Zelensky. 

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