A sede do partido Movimiento Construye foi invadida por homens armados na noite desta quarta-feira (9/8). O ataque ocorreu logo após o assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador e membro do partido.
“Homens armados estão atacando nossos escritórios de campanha em Quito”, informou o grupo pelo Twitter. Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça, na saída de um comício na capital equatoriana.
O Movimento Construye é um partido fundado em 2004 que se denominava de "esquerda moderna e contemporânea". O movimento ganhou destaque após participar da Rebelião dos Foragidos, em 2005, que derrubou o presidente Lucio Gutiérrez.
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No dia 3 de setembro de 2022, Villavicencio foi vítima de um atentado a balas em sua casa, em Quito. A esposa ouviu os disparos e chamou a polícia.
Investigação
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, se disse "indignado e chocado" com o crime. Pelo Twitter, ele prestou solidariedade e condolências à esposa e as filhas do político. Ele também relacionou o assassinato com o crime organizado. "O crime organizado já percorreu um longo caminho, mas todo peso da lei vai cair sobre eles", disse.
Lasso convocou o gabinete de Segurança para a sede presidencial, bem como os titulares de órgãos estatais, como o Tribunal Nacional de Justiça, para "discutir esse incidente que abalou o país".
O médico Carlos Figueroa, amigo do candidato assassinado e que estava com ele no momento do ataque, relatou à imprensa que houve cerca de 30 disparos durante o atentado. Mais nove pessoas ficaram feridas.
Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato foi morto após trocar tiros com a polícia e um outro foi detido. Ainda não há informações sobre quantas pessoas estão envolvidas no assassinato.
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