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Equador: candidato à Presidência é assassinado com três tiros na cabeça

Fernando Villavicencio foi morto após realizar comício em colégio no norte de Quito. Político chegou a denunciar ameaças de morte por parte de grupos criminosos

Rodrigo Craveiro
Pedro Grigori
postado em 09/08/2023 21:56 / atualizado em 09/08/2023 22:41
O ex-congressista e jornalista Fernando Villavicencio tinha recebido várias ameaças de morte.
 -  (crédito: Rodrigo Buendia/AFP)
O ex-congressista e jornalista Fernando Villavicencio tinha recebido várias ameaças de morte. - (crédito: Rodrigo Buendia/AFP)

Fernando Villavicencio, jornalista e candidato à Presidência do Equador, foi assassinado a tiros, no início da noite desta quarta-feira (9/8), depois de um comício na região norte de Quito. O político recebeu três disparos na cabeça. 

Um vídeo gravado no momento do atentado mostra Villavicencio entrando em um veículo enquanto diversos tiros são disparados. Confira:

De acordo com o jornal El Universal, o crime ocorreu por volta das 18h20 (20h20 em Brasília). O assassino conseguiu burlar o esquema de segurança e se aproximar do candidato no momento em que ele deixava o evento. Um médico que estava no local checou os sinais vitais e constatou que Villavicencio estava morto. 

O Equador realiza eleições presidenciais em 20 de agosto. Segundo uma pesquisa eleitoral publicada nesta semana pelo jornal El Universo, Villavicencio estava em 5º lugar na disputa. 

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, se disse "indignado e chocado" com o crime. Pelo Twitter, ele prestou solidariedade e condolências à esposa e as filhas do político. Ele também relacionou o assassinato com o crime organizado. "O crime organizado já percorreu um longo caminho, mas todo peso da lei vai cair sobre eles", disse.

Quem era Villavicencio

Eleito deputado federal em 2021 pelo Partido Socialista Equatoriano e pelo Movimiento Concertación, Villavicencio disputava às eleições deste ano pela coligação de centro Movimiento Construye. 

Ele começou a carreira na estatal Petroecuador, onde atuou como dirigente sindical, e depois trabalhou como jornalista em diversos meios de comunicação do país.

 

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