Lisboa — O papa Francisco terá como primeira missão, nesta sexta-feira (4/8), ouvir confissões de jovens no Parque dos Perdões, onde foram instalados 150 confessionários ao ar livre para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O argumento usado pela Igreja católica para atrair os peregrinos de todas as partes do mundo é de que “todos os que se confessarem encontrarão a alegria de se sentir amados e perdoados”.
Desde o início da Jornada, na última terça-feira (1/8), as filas têm sido constantes para os confessionários, colocados na Praça do Império, envolta em polêmicas por ostentar os brasões dos tempos do Império, de Portugal como grande colonizador. Francisco, sabe-se, tem combatido de forma veemente a visão colonizadora que ainda prevalece na Europa e que estimula a xenofobia contra imigrantes, principalmente contra refugiados de ex-colônias.
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Os confessionários, todos de materiais reciclados, foram construídos por detentos de três presídios — Paços de Ferreira, Porto e Coimbra. Eles receberam 5 euros (R$ 27,50) por hora trabalhada. Segundo os organizadores da Jornada, o retorno dos presos foi muito bom. Normalmente, ganham menos de 1 euro (R$ 5,50) por hora em outros serviços.
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