VIOLÊNCIA

Ex-funcionário de creche é acusado de 1.623 violações e 136 estupros de crianças

Polícia da Austrália afirma que homem de 45 anos cometeu 1.623 crimes de violação sexual de menores. Ele filmou todos os abusos e salvou o material na dark web

Rodrigo Craveiro
postado em 01/08/2023 00:09
A Polícia Federal Australiana informou que todas as vítimas são meninas pré-adolescentes e teria identificado pelo menos 87 das crianças que aparecem nas filmagens de pedofilia -  (crédito: Freepik)
A Polícia Federal Australiana informou que todas as vítimas são meninas pré-adolescentes e teria identificado pelo menos 87 das crianças que aparecem nas filmagens de pedofilia - (crédito: Freepik)

O próprio horror, um caso que deve entrar para a história como um dos mais macabros do mundo. Durante uma década e meia, um predador sexual travestido de funcionário de várias creches em Queensland e em Nova Gales do Sul, na Austrália, cometeu 136 estupros contra 91 crianças. Durante 110 vezes, violentou um menor de 10 anos.

De acordo com o site de notícias 9news, o pedófilo filmou os crimes, ocorridos em 10 creches, e lançou o material na chamada "dark web", a parte mais obscura da internet.

A Polícia Federal Australiana informou que todas as vítimas são meninas pré-adolescentes e teria identificado pelo menos 87 das crianças que aparecem nas filmagens de pedofilia.

A prisão ocorreu no marco da Operação Tenterfield, que tem rastreado conteúdo pornográfico infantil na internet desde 2014. "Está além da imaginação de qualquer pessoa o que esse indivíduo fez com essas crianças", declarou Michael Fitzgerald, comissário assistente da polícia de Nova Gales do Sul.

Os policiais encontraram 4 mil imagens e vídeos de abusos sexuais contra crianças filmados pelo predador sexual. Preso desde agosto de 2022, ele responderá por 1.623 crimes de violação sexual cometidos desde 2007.

"Não há muito consolo que eu possa dar aos pais e filhos que foram identificados na Operação Tenterfield, mas posso dizer que jamais desistimos e nunca desistiremos quando se trata de proteger as crianças", afirmou Justine Gough, também comissária assistente da polícia, durante entrevista coletiva.

O Correio entrou com contato com Gough. Caso ela responda ao pedido de entrevista, esta matéria será atualizada.

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