MUNDO ANIMAL

Peixe-boi morre após ferimentos no cólon por excesso de sexo com o irmão

Hugh tinha 38 anos e morreu repentinamente após encontros "violentos" com o irmão, Buffett

Camilla Germano
postado em 28/07/2023 17:37 / atualizado em 28/07/2023 18:07
Hugh morreu aos 38 anos, em um aquário nos Estados Unidos -  (crédito: Reprodução/Facebook Mote Marine Laboratory and Aquarium)
Hugh morreu aos 38 anos, em um aquário nos Estados Unidos - (crédito: Reprodução/Facebook Mote Marine Laboratory and Aquarium)

A morte repentina de um peixe-boi de 38 anos em um aquário dos Estados Unidos, em 29 de abril, teve explicação divulgada pela Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o motivo foi surpreendente. Segundo o relatório, o animal morreu por excesso de sexo com o irmão.

A causa da morte de Hugh, como era chamado, teria sido um rasgo de 14,5cm no cólon, segundo o relatório do USDA obtido pelo canal de TV ABC 7. Os "encontros sexuais" seriam entre ele e o irmão, Buffett.

O relatório apontou ainda que uma amostra fecal coletada de Hugh confirmou a presença de sangue fresco, comprovando o "encontro entre os dois".

As ações de Buffett e Hugh teriam sido observadas pela equipe do Mote Marine Laboratory and Aquarium, onde os dois viviam, ao longo de todo o dia em que Hugh morreu, uma vez que ele começou a apresentar mudança de comportamento.

Segundo a USDA, foram relatados "encontros sexuais" entre eles desde as 10h e, aproximadamente às 17h15, Buffett foi flagrado penetrando Hugh outra vez. Quando ele acabou e foi visto nadando para longe, Hugh foi avistado sem sinais vitais no fundo da piscina. Em seguida, a morte do animal acabou constatada.

O que diz o aquário onde ele estava?

Em nota publicada nas redes sociais, o Mote Marine Laboratory and Aquarium se pronunciou sobre a morte do animal e afirmou que a equipe agiu dentro dos padrões e práticas profissionais.

Segundo o texto, Hugh e Buffett teriam se envolvido em atividades de "acasalamento natural" apenas no dia da morte, mas que isso é comum entre animais da espécie que ficam em cativeiro e também na natureza.

"Hugh e Buffett foram observados iniciando e buscando mutuamente interações um com o outro ao longo do dia e não houve sinais óbvios de desconforto ou angústia, como listagem, mastigação ou evitação ativa, que teriam desencadeado a necessidade de intervenção", afirmaram.

Contudo, a orientação dos veterinários teria sido deixar os dois livres e não separá-los porque a separação já havia causado ansiedade indevida e efeitos negativos em ambos os peixes-boi, que vivem em média 60 anos.

"Nossa família Mote continua a lamentar a perda de Hugh, e sabemos que você também. Suas amáveis palavras e lembranças significativas de Hugh são verdadeiramente apreciadas", finalizou a nota.

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