O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta sexta-feira (28) que irá manter sua candidatura para retornar à Casa Branca mesmo se for considerado culpado e condenado em qualquer uma das investigações criminais que estão sendo realizadas contra ele.
A reação ocorre um dia após procuradores federais acrescentarem três acusações graves à sua denúncia seu manuseio de documentos confidenciais.
Questionado pelo radialista conservador John Fredericks se uma decisão desfavorável interromperia sua campanha, Trump respondeu rapidamente: "De jeito nenhum. Não há nada na Constituição que diga que deveria".
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De acordo com o principal candidato ao Partido Republicano, "até mesmo os loucos da esquerda radical dizem que não, que isso não me impediria. Essas pessoas estão doentes", disse.
O ex-presidente dos EUA ainda destacou que seus antecessores, incluindo o democrata Barack Obama (2009-2017) e o republicano George W. Bush (2001-2009), "pegaram documentos" dos arquivos da Casa Branca, sugerindo falsamente que tiveram conduta semelhante aos supostos crimes dos quais ele é acusado.
"Nunca ninguém passou por isso. Isso é uma loucura", acrescentou, afirmando que não fez nada de errado.
No mês passado, o magnata republicano, que sobreviveu a dois julgamentos no Congresso, foi indiciado pela primeira vez no caso dos documentos confidenciais.
De acordo com o tribunal, ele é responsável por colocar em risco a segurança nacional ao armazenar informações nucleares e de defesa ultrassecretas após deixar a Casa Branca.
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