INVESTIGAÇÃO

Vocalista do grupo Placebo é investigado na Itália após chamar primeira-ministra de 'racista'

O cantor Brian Molko, de 50 anos, se apresentou na semana passada com o grupo no festival Sonic Park em Stupinigi, e, no palco, proferiu vários insultos contra a primeira-ministra italiana

Agence France-Presse
postado em 18/07/2023 16:32
Promotores italianos abriram uma investigação contra o vocalista do grupo britânico Placebo, que durante um show chamou a primeira-ministra Giorgia Meloni de
Promotores italianos abriram uma investigação contra o vocalista do grupo britânico Placebo, que durante um show chamou a primeira-ministra Giorgia Meloni de "racista" e "fascista", - (crédito: Reprodução/GUILLAUME SOUVANT/AFP)

A Promotoria italiana abriu uma investigação contra o líder da banda britânica Placebo, que chamou a primeira-ministra de extrema direita, Giorgia Meloni, de "racista" e "fascista" durante um show, informou a imprensa local nesta terça-feira (18).

O cantor Brian Molko, de 50 anos, se apresentou na semana passada com seu grupo no festival Sonic Park em Stupinigi, na região de Turim (noroeste) e, no palco, proferiu vários insultos contra a primeira-ministra italiana.

"Giorgia Meloni, seu pedaço de merda, fascista, racista", gritou Molko em italiano, segundo vídeos gravados por espectadores e postados nas redes sociais.

A Promotoria se limitou a dizer à AFP que se trata de um "caso delicado" e não quis se pronunciar.

Giorgia Meloni, de 46 anos, lidera o governo mais à direita que o país já teve desde a Segunda Guerra Mundial.

O Código Penal da Itália prevê multas de 1.000 a 5.000 euros (1.125 a 5.625 dólares, 5.433 a 27.166 reais na cotação atual) contra qualquer pessoa que "difamar publicamente a República", incluindo governo, Parlamento, tribunais e o exército.

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