O Comando Central dos Estados Unidos no Oriente Médio (Centcom) confirmou ontem a morte de Osama al-Muhajer, chefe do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), durante ataque de drones dos EUA, na última sexta-feira.
De acordo com o comunicado do chefe do Centcom, general Michael Kurilla, o ataque ocorreu no leste da Síria. "Deixamos claro que continuamos comprometidos em derrotar o EI em toda a região", declarou. "O EI ainda é uma ameaça, não apenas para a região, mas além", acrescentou.
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O Centcom esclarece que nenhum civil morreu no bombardeio. No entanto, as forças da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, criada em 2014 para combater o Estado Islâmico, registraram o óbito de, pelo menos, um civil.
O bombardeio "foi realizado pelos mesmos MQ-9 [drones americanos] que foram atacados por aviões militares russos", observou o Centcom.
Os drones americanos envolvidos nas operações contra o EI na Síria foram atacados por aviões militares russos na quinta-feira, pela segunda vez em 24 horas, disse um comandante dos EUA.
O grupo EI se apoderou de vastos territórios na Síria e no Iraque como consequência, entre outros, da guerra na Síria, iniciada em 2011.
O "califado" do EI na Síria foi derrotado em 2019, mas a coalizão continua no país para combater os grupos jihadistas que ainda atuam na região.
A guerra na Síria deixou quase meio milhão de mortos, milhões de deslocados e refugiados, além de um país devastado.
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