Guerra

Invasão russa à Ucrânia completa 500 dias e segue longe de um desfecho

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), confronto já causou mais de 9 mil mortes a civis. Na sexta-feira, os Estados Unidos confirmaram o envio de bombas de fragmentação ao país

Correio Braziliense
postado em 08/07/2023 21:07
 (crédito: Sergey Bobok/AFP)
(crédito: Sergey Bobok/AFP)

A ofensiva russa ao território ucraniano completou 500 dias, neste sábado (8/07). O conflito já fez mais de 9 mil mortos civis, conforme aponta a Organização das Nações Unidas (ONU) e segue longe de um desfecho.

Embora os bilhões de dólares de ajuda militar dos países ocidentais, a contraofensiva ucraniana é lenta e os ataques continuam. Desde 24 de fevereiro de 2022, quando as tropas adversárias invadiram o país, mais de 500 crianças foram mortas.

Em junho, um míssil matou 13 pessoas em um restaurante em Kramatorsk (leste). Na última quinta-feira, outra onda de mísseis matou dez pessoas em Lviv, no oeste, entre muitos outros ataques semelhantes.

Embora as baixas, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky reivindicou a "coragem" de seu povo após 500 dias de resistência à invasão russa. Nas redes sociais, publicou um vídeo de uma visita à Ilha das Serpentes, no Mar Negro, que se tornou um símbolo da resistência ucraniana durante o conflito.

"Hoje estamos na Ilha das Serpentes, que nunca será conquistada pelos ocupantes, como toda a Ucrânia, porque somos o país dos corajosos", disse.

"Quero agradecer aqui, neste lugar de vitória, a cada um dos nossos soldados por estes 500 dias", acrescentou Zelensky no vídeo, onde aparece chegando à ilha de barco e depositando flores e velas.

Bombas de fragmentação

Na sexta-feira (7/07), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu que fornecerá bombas de fragmentação à Ucrânia. As armas em questão explodem no ar espalhando uma grande quantidade de submunições por uma grande área.

Em resposta a decisão do governo norte-americano, a Rússia afirmou que a entrega de bombas de fragmentação à Ucrânia é uma demonstração de "fragilidade" que tornará Washington "cúmplice" das mortes de civis que essa arma pode ocasionar.

 

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