Segundo as projeções da guarda costeira dos Estados Unidos, o oxigênio dos cincos passageiros a bordo do submarino que desapareceu no Atlântico acabou na manhã desta quinta. As autoridades afirmam que a previsão era de que o oxigênio chegasse ao fim por volta de 7h no horário de Brasília (10:00 GMT).
Apesar da previsão do fim do oxigênio, não é certo de que o fato provoque a morte dos tripulantes. Especialistas afirmam que, a depender da temperatura do submarino e a capacidade deles em controlar a respiração, é possível resistirem por mais tempo após o estoque de oxigênio se esgotar.
O contato do submarino foi perdido ainda no domingo (18/6) após 1h45 minutos do mergulho. O receptáculo tinha 96 horas de oxigênio restante para os indivíduos. Por volta das 14h desta terça-feira (20/6), o capitão Jamie Frederick, da guarda costeira dos Estados Unidos, informou que a reserva de ar da empresa (Ocean Gate) era suficiente para mais de 40 horas.
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A guarda costeira dos Estados Unidos teria mobilizado navios e aviões para a busca. Com pouco tempo, a equipe de resgate intensificou o trabalho desde terça para conseguir encontrar o submarino.
Entenda o caso
O submarino, chamado Titan, perdeu o controle e desapareceu no domingo (18/6). A bordo estavam cinco passageiros rumo aos destroços do Titanic, que chegam a estar a 3.800 metros de profundidade e 600 km ao sudoeste da costa do Canadá.
Os cinco passageiros são: Stockton Rush (diretor-executivo da Ocean Gate), Shahzada Dawood (empresário paquistanês), Suleman Dawood (filho de Shahzada), Hamish Harding (bilionário empresário e explorador britânico) e Paul-Henry Nargeolet (explorador francês).
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes