Colômbia

Buscas pelo cão Wilson ganham reforço de duas cadelas no cio

Ideia é estimular um dos instintos mais básicos do cão, a reprodução. Animais deixam rastro de forte odor na mata. O pastor-belga-malinois que ajudou a rastrear crianças está desaparecido desde 6 de junho

Sob a premissa de que "Ninguém fica para trás", o general Helder Giraldo, comandante das Forças Militares da Colômbia, determinou o prosseguimento das buscas por Wilson, o cão farejador da raça pastor-belga-malinois que se perdeu na selva depois de ajudar a rastrear pistas das quatro crianças resgatadas na sexta-feira passada (9/6). "Avançamos na busca de nosso comando canino Wilson. Um comando não abandona outro comando! Ninguém fica para trás!, afirmaram as Forças Militares da Colômbia, por meio de um tuíte.

Em entrevista exclusiva ao Correio, Juan Sebastián Sola Tafur, 24 anos, voluntário da Defesa Civil da Colômbia, guia canino e último homem a ver Wilson na mata, em 6 de junho, contou que novas estratégias foram adotadas nas últimas horas na procura pelo cão. "As equipes estão usando duas cadelas no cio. O odor que elas liberam é muito forte.

Forças Militares da Colômbia - Buscas por Wilson

A ideia é acionar um dos instintos básicos do cachorro, o da reprodução. Então, o objetivo é deixar uma espécie de rastro desse odor para atrair Wilson aos grupos de militares que estão na selva. As cadelas entram na mata, acompanhadas dos soldados, para que Wilson se aproxime e seja recuperado", relatou Juan Sebastián, que também participou das buscas aos quatro irmãos de 1, 5, 9 e 13 anos que ficaram 40 dias perdidos na floresta.

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