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A bolsa 'menor que grão de sal' leiloada por US$ 63 mil

Ela é feita de resina de fotopolímero e foi criada usando uma tecnologia de impressão 3D

BBC
Alys Davies - BBC News
postado em 30/06/2023 01:41
 (crédito: MISCHF)
(crédito: MISCHF)

Uma bolsa microscópica "menor que um grão de sal" foi vendida por US$ 63.750 (cerca de R$ 310 mil) em um leilão.

Um microscópio é necessário para visualizar o design da bolsa, já que o minúsculo objeto mede 657 x 222 x 700 micrômetros.

"Estreita o suficiente para passar pelo buraco de uma agulha, esta é uma bolsa tão pequena que você precisará de um microscópio para vê-la", disse o coletivo de arte por trás da bolsa.

O coletivo de arte MISCHF, com sede no Brooklyn, é conhecido por seus designs controversos.

Eles incluem sapatos que contêm sangue humano , tênis com água benta nas solas, uma colônia que cheira a WD-40 e botas gigantes de borracha vermelha.

Dessa vez, o coletivo resolveu levar ao extremo a tendência das bolsas pequenas.

"Existem bolsas grandes, bolsas normais e bolsas pequenas, mas esta é a palavra final na miniaturização das bolsas", disse MSCHF em um post sobre a bolsa.

A bolsa apresenta a marca de bolsas de luxo Louis Vuitton, mas não tem conexão com a grife.

Ela é feita de resina de fotopolímero e foi criada usando uma tecnologia de impressão 3D frequentemente usada para fazer estruturas e modelos mecânicos minúsculos.

Enquanto estava sendo criada, algumas das pequenas amostras de bolsas enviadas para serem analisadas pela marca eram tão pequenas que foram perdidas pela equipe do MSCHF, relata a revista Smithsonian.

Mas a perda do item deve ser uma preocupação menor para o dono da nova bolsa, já que um microscópio com visor digital foi incluído na compra.

Os microscópios com visores digitais podem ser comprados em varejistas online e podem variar de US$ 60 a milhares de dólares.

O site de leilões não listou o preço do microscópio separadamente da bolsa. Os lances para o item começaram em U$ 15.000 (R$ 72.000).

Falando sobre o uso da marca Louis Vuitton na bolsa, o diretor criativo da MSCHF, Kevin Wiesner, disse ao New York Times no início deste mês que o grupo não pediu permissão à marca para usá-la. "Somos grandes na escola 'peça perdão, não permissão'", disse ele.

A MISCHF resolveu um processo com a Nike em 2021 sobre a venda de tênis modificados contendo uma gota de sangue humano. Também está apelando em um processo de marca registrada da Vans.

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