ESTADOS UNIDOS

Brasileiro preso por abuso de crianças nos EUA pode ter feito mais vítimas

Acusado mora em Kissimme e trabalhava cuidando de crianças de famílias brasileiras que moram no estado. Autoridades divulgaram os dados do brasileiro pois acreditam que possam haver outras vítimas

Maria Eduarda Maia*
postado em 15/06/2023 21:33 / atualizado em 16/06/2023 15:26
Imagem divulgada pela polícia norte-americana -  (crédito: Reprodução/ Facebook/ Osceola County Sheriff's Office)
Imagem divulgada pela polícia norte-americana - (crédito: Reprodução/ Facebook/ Osceola County Sheriff's Office)

O brasileiro Vitor Camilo Coelho Pinto, 21 anos, foi preso na Flórida em 6 de junho após ser acusado de abuso sexual e abuso obsceno e lascivo a crianças. O brasileiro mora desde 2020 em Kissimmee, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. O homem trabalhava cuidando de crianças de famílias brasileiras residentes do local.

Vitor enfrenta dez acusações de agressão sexual infantil e dez acusações de abuso obsceno e lascivo. De acordo com o Gabinete do Xerife do condado de Osceola, as acusações começaram quando um menino de 11 anos denunciou ser vítima de abusos.

Durante a investigação, foi descoberta uma segunda vítima, um menino de 8 anos, que também teria revelado incidentes de conduta obscena de Vitor.

Por meio destes relatos, os detetives acreditam haver outras crianças que vítimas de Vitor e pedem que os pais entrem em contato com as forças de segurança e denunciem.

O Correio entrou em contato com o Itamaraty que nesta sexta-feira (16/6) informou estar disponível para a assistência do brasileiro, caso "se faça cabível". A pasta informou também que não compartilha "dados específicos sobre casos individuais". 

O jornal também tentou contato com a defesa de Victor Pinto, mas não encontrou nenhum representante legal. O espaço segue aberto para manifestações.

Leia a nota do Itamaraty na íntegra:

"O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Orlando, está à disposição do nacional brasileiro para prestar a assistência que se faça cabível.
Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros."

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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