Mais uma onda de infecções de covid-19 ameaça a China. Há a previsão de que pode chegar a 65 milhões de novos casos por semana. O recrudescimento da doença ocorre seis meses que o gigante asiático acabou com a política de tolerância zero à covid-19. A medida incluía quarentenas severas e testes em massas.
A variante da Ômicron, XBB, é a responsável pelo ressurgimento da doença no país. Enquanto isso, o governo chinês tem resposta moderada diante do surto, já que desde o fim da sua política anti-covid, Pequim tenta reativar sua economia e voltar os negócios com os EUA e países estrangeiros.
Dados do governo local mostram que a nova onda começou em abril, quando a covid-19 voltou a superar a gripe como a doença com mais infectados na China. Previsões divulgadas indicam que a marca de 40 milhões de infecções semanais será registrada no fim deste mês.
- Entenda o que muda após OMS decretar o fim da emergência global de covid-19
- Cientistas chineses publicam dados inéditos sobre origem da covid
E, nos Estados Unidos, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou o antiviral oral Paxlovid, da Pfizer, para o tratamento de covid em adultos com risco de progressão para casos graves, incluindo hospitalização ou morte.
"A aprovação de hoje demonstra que Paxlovid atendeu aos rigorosos padrões de segurança e eficácia da agência", disse Patrizia Cavazzoni, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA. O benefício do Paxlovid foi observado em pacientes com imunidade prévia ao vírus que causa a covid.
* Com informações da Agência Estado