Em resposta a uma nova rodada de sanções dos Estados Unidos, a Rússia anunciou na sexta-feira, 19, que estava proibindo 500 americanos de entrar no país, incluindo o ex-presidente Barack Obama e o comediante Stephen Colbert.
A lista divulgada pelo ministério das Relações Exteriores não especifica as denúncias contra cada indivíduo. Mas o ministério disse que as ofensas incluíam espalhar a russofobia, fornecer armas à Ucrânia e funcionários "que estão diretamente envolvidos na perseguição de dissidentes após a chamada 'tempestade do Capitólio'".
A proibição inclui 45 membros da Câmara dos EUA, Sens. J.D. Vance, Katie Britt e Eric Schmitt, e os ex-embaixadores na Rússia John Tefft e Jon Huntsman.
O ministério disse que também negou um pedido dos EUA de acesso consular a Evan Gershkovich, o repórter do Wall Street Journal que foi preso no final de março e acusado de espionagem. O ministério disse que foi uma resposta aos Estados Unidos negando vistos a jornalistas russos que queriam cobrir a visita do ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, às Nações Unidas no mês passado.
As últimas sanções contra a Rússia incluem restrições mais rígidas a pessoas e empresas já sancionadas e envolvidas no esforço de guerra. As penalidades financeiras foram focadas principalmente em sonegadores de sanções ligados à aquisição de tecnologia para o Kremlin.