Com o intuito de aumentar o número de doadores de sangue em potencial, os Estados Unidos mudaram, nesta quinta-feira (11/5), as regras em relação a quem pode doar sangue. Durante décadas, a Administração de Comidas e Drogas (FDA), órgão que regulamenta as doações de sangue, classifica que homens gays não podiam doar sangue porque as autoridades entendiam que havia risco de contaminar o banco de sangue com o vírus do HIV.
As novas regras eliminam a exigência de que homens que fazem sexo com homens se abstenham de sexo por três meses antes de doar sangue. Todos os doadores serão selecionados de acordo com um questionário que avalia seus riscos individuais de HIV com base no comportamento sexual, parceiros recentes e outros fatores. Doadores em potencial que relatam ter feito sexo anal com novos parceiros nos últimos três meses serão impedidos de doar por um período.
De acordo com o FDA, a nova política se dá devido a evidências científicas mais recentes, tornando a proibição desnecessária visto os avanços nos exames de sangue que permitem detectar doenças transmissíveis. No Brasil, em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar restrições à doação de sangue por homens gays.