A Casa Branca confirmou nesta terça-feira (9) que Joe Biden fará uma viagem "histórica" a Papua Nova Guiné em maio, em meio à ofensiva diplomática de Washington para contra-atacar a influência de Pequim na região do Pacífico Sul.
"Esta visita, a primeira de um presidente americano em exercício a um Estado insular do Pacífico, fortalece ainda mais a parceria essencial" dos Estados Unidos com os países da região, disse a porta-voz do presidente dos EUA, Karine Jean-Pierre, em um comunicado.
Segundo a nota à imprensa, Biden também se reunirá lá com os líderes do Fórum das Ilhas do Pacífico para aprofundar a cooperação em questões "como combate às mudanças climáticas, a proteção dos recursos marítimos e a promoção de um crescimento econômico resiliente e inclusivo".
A viagem de Biden será uma parada entre a cúpula do G7, que acontecerá de 19 a 21 de maio em Hiroshima, no Japão, e a cúpula da aliança "Quad", formada por Estados Unidos, Austrália, Índia e Japão e prevista para acontecer em Sydney no final deste mês.
Em abril, o governo de Papua anunciou a chegada de Biden em 22 de maio, dizendo que ele participaria de conversas bilaterais com seus anfitriões e "também se encontraria com os 18 líderes das ilhas do Pacífico".
A visita de Biden a Papua Nova Guiné é, segundo a Casa Branca, uma continuação da Cúpula entre os Estados Unidos e as Ilhas do Pacífico realizada em Washington em setembro passado.
O Fórum das Ilhas do Pacífico é um bloco regional de pequenos Estados espalhados por uma vasta faixa de oceano. O encontro com Biden também contará com a presença dos primeiros-ministros da Austrália e da Nova Zelândia.