Quase 400 corpos foram encontrados no leste da República Democrática do Congo após as inundações e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas de quinta-feira (4), segundo um balanço divulgado por uma autoridade local neste domingo (7).
"Encontramos mais de 390 corpos", disse Thomas Bakenga, administrador do território de Kalehe, onde ficam as as localidades afetadas.
"Desde quinta-feira, encontramos corpos a cada minuto e os enterramos", acrescentou.
Um balanço oficial provisório divulgado na sexta-feira à noite pelas autoridades da província de Kivu do Sul citava 176 mortos.
Na noite anterior, os rios Nyamukubi e Chishova transbordaram por causa das tempestades e a enxurrada levou tudo que estava pelo caminho.
Os desabrigados precisam de tudo. Bakenga disse que "o governo provincial enviou um barco repleto de alimentos, lonas e medicamentos".
O governo central anunciou o envio de uma "missão governamental para apoiar a administração provincial na gestão da catástrofe" e decretou um dia de luto nacional na segunda-feira (8).
A Organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou o envio de uma equipe de emergência no sábado.
A catástrofe aconteceu dois dias depois das inundações que deixaram pelo menos 131 mortos e destruíram milhares de casas na vizinha Ruanda.
No sábado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em visita ao Burundi que as tragédias são uma nova "mostra da aceleração da mudança climática e suas consequências dramáticas para países que não são responsáveis pelo aquecimento" do planeta.
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