O feriado de 1º de maio está sendo marcado por manifestações pelos direitos dos trabalhadoes na França. Em protestos massivos, os franceses foram às ruas contra a reforma da previdência e a inflação. Protestos resultaram em confronto entre forças de segurança e manifestantes.
A segunda maior economia da União Europeia tem atraído atenção internacional devido aos protestos em massa contra o adiamento da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos desde janeiro. A decisão foi confirmada pelo governo de Emmanuel Macron em abril.
Para garantir o andamento da reforma, o governo francês utilizou o artigo 49.3 da Constituição e aprovou a proposta sem uma votação prévia na Assembleia Nacional, o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil.
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As manifestações de 1º de maio, em decorrência do Dia Internacional dos Trabalhadores, já são tradicionais na Europa desde 2009. “Este 1º de maio também serve para dizer que queremos que nossas aspirações sejam colocadas em pauta: aumento salarial, igualdade entre mulheres e homens, melhoria das condições de trabalho e consideração das questões ambientais”, disse Sophie Binet, secretária-geral da Confederação Geral do Trabalho em entrevista ao canal France 2.
Há atos em andamento em várias cidades e países da Europa, como Alemanha e Portugal. Em Paris e Nantes, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Já nos municípios de Lyon, Tolouse e Marselha houve queima de veículos, latas de lixo e entulhos.
Em outras nações do mundo, como Canadá e Argentina, para exigir um salário maior devido ao aumento do custo de vida.
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