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Reunião do G7 pode medir reação de aliados a vazamento de documentos dos EUA

"Entramos em contato com nossos aliados e parceiros desde que esses documentos foram divulgados, e o fizemos com um alto grau de importância", disse Blinken

Embora o governo Joe Biden avalie que a divulgação de documentos altamente confidenciais relacionados à guerra na Ucrânia tenha gerado danos mínimos nas opiniões de aliados e parceiros sobre os EUA, essa avaliação terá seu primeiro teste real quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reunir-se no Japão com outras autoridades internacionais na reunião do Grupo dos Sete (G7).

"Entramos em contato com nossos aliados e parceiros desde que esses documentos foram divulgados, e o fizemos com um alto grau de importância", disse Blinken a repórteres em Hanói, antes de partir para o Japão. "O que ouvi até agora, pelo menos, é uma apreciação pelas medidas que estamos tomando, e isso não afetou nossa cooperação", disse ele.

Esse argumento pode ser uma ilusão, especialmente porque o mundo digere quase diariamente novos vazamentos. Além de análises militares sobre as aptidões da Ucrânia e o número de mortos da Rússia, os documentos vazados também mostram avaliações sobre as capacidades de defesa de Taiwan e discussões internas no Reino Unido, no Egito, em Israel, na Coreia do Sul e no Japão.