Fortes explosões foram ouvidas no Líbano e em toda a Faixa de Gaza nas primeiras horas de sexta-feira (7/4) em horário local (ainda noite de quinta-feira no Brasil), em um ataque de retaliação conduzido por Israel.
Horas antes, uma sequência de mísseis foi lançada do sul do Líbano em direção a Israel, ataque que os israelenses atribuíram ao grupo militante palestino Hamas.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que a infraestrutura "terrorista" do Hamas foi atingida no sul do Líbano em seu ataque de retaliação.
Já o Hamas afirmou não ter conhecimento sobre quem disparou a sequência de mísseis anteriormente. O ataque contra Israel vindo do Líbano foi o maior em 17 anos.
O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, que estava no Líbano quando os mísseis foram lançados, disse que os palestinos não "ficariam sentados com os braços cruzados" diante da hostilidade israelense.
As tensões na região estão nas alturas depois que a polícia israelense invadiu a mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, por noites consecutivas no início desta semana.
Em um comunicado na sexta-feira (horário local), o FDI disse que tinha como alvo "estruturas terroristas pertencentes ao Hamas no sul do Líbano".
O IDF acrescentou que não permitiria que o Hamas operasse a partir do Líbano. Israel afirmou também que o Líbano é "responsável por cada fogo disparado de seu território".
Aviões de guerra israelenses também intensificaram os ataques aéreos em Gaza, com cerca de 20 mísseis atingindo quatro locais diferentes em 10 minutos. Militantes palestinos também dispararam uma nova rodada de mísseis contra o sul de Israel.
Os ataques aéreos partindo de Israel são considerados os mais pesados desde combates com a Jihad Islâmica em agosto de 2022.