A "Pedra de Scone", ou "Pedra do Destino", um dos principais símbolos da coroação do rei Charles III em 6 de maio, iniciou na quinta-feira a viagem da Escócia até a Abadia de Westminster, em Londres.
O Castelo de Edimburgo, a capital escocesa, organizou uma cerimônia durante a noite de quinta-feira (27), antes da saída da pedra de 152 quilos, símbolo histórico da monarquia escocesa.
O rei Edward I levou a pedra da Escócia como espólio de guerra no século XIV.
O bloco de pedra, que viaja sob medidas de segurança rígidas, será colocado sob o trono do rei Edward, que é utilizado nas cerimônias de coroação há mais de 700 anos.
A pedra, também conhecida como "Pedra da Coroação", foi roubada por um grupo de estudantes escoceses em 1950, mas retornou a Londres em 1951.
E simbolicamente foi devolvida à Escócia em 1996, em pleno auge do sentimento independentista, mas com a condição de que poderia ser utilizada nas futuras coroações britânicas.
Após a cerimônia em Edimburgo, o primeiro-ministro escocês, Humza Yousaf, favorável à independência da Escócia, descreveu um "momento histórico".
De acordo com a lenda, a pedra foi retirada da Terra Santa, com passagens por Egito, Sicília, Espanha e Irlanda, antes de chegar ao mosteiro escocês de Scone no século IX.
Porém, de acordo com David Breeze, professor de História e Arqueologia da Universidade de Edimburgo, é muito provável que na verdade tenha procedência do reino escocês dos Pictos.
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