A Suprema Corte dos Estados Unidos definiu nesta sexta-feira (14/4) que manterá temporariamente o acesso integral à pílula abortiva mifepristona, que é usada em vários estados do país. Nos últimos dias, a pílula se transformou em alvo de discussões e foi restringida em alguns estados.
A decisão definiu que será uma "suspensão administrativa", ou seja, todas as outras decisões feitas em instâncias inferiores ficam congelas até a próxima quarta-feira (19), para que as partes envolvidas no caso submetam seus argumentos.
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A suspensão da pílula passou a ser discutida quando o juiz do Texas Matthew Kacsmaryk suspendeu a autorização para comercializar a pílula. A medida visava suspender a aprovação do medicamento, que foi concedido pela reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA, a FDA e que teve acesso ampliado pelo governo Biden.
O presidente inclusive se manifestou contra a aprovação da medida e garantiu que o governo lutaria contra a decisão.
Vale lembrar que o direito ao aborto nos EUA — que é permitido a quase meio século — foi discutido fortemente em junho de 2022 quando a Suprema Corte definiu que cada estado podia autorizar ou impedir o direito ao procedimento Com isso, a suspensão do direito ao aborto entrou em vigor em vários estados.
*Com informações da Agence France-Presse
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