Novas imagens filmadas por um robô dentro de um reator da central nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, devastada por um acidente em 2011, revelaram danos significativos em suas fundações e uma grande quantidade de detritos radioativos.
A Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central que está sendo desmantelada, divulgou na terça-feira (4) algumas das imagens feitas no interior do reator número 1, um dos três, cujos núcleos se fundiram em 2011 após um terremoto seguido de tsunami.
"Existem áreas que não conseguimos ver" dentro deste reator, mas o dano é, provavelmente, "extenso em muitos lugares", disse um funcionário da Tepco em uma entrevista coletiva.
O vídeo mostra paredes de concreto descascadas, revelando estruturas de aço e escombros amontoados a meio metro de altura.
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Os especialistas acreditam que levará décadas para descontaminar e desmantelar Fukushima.
Nos reatores 1, 2 e 3, o combustível e outros materiais derreteram durante a catástrofe e se solidificaram, formando detritos altamente radioativos.
A remoção desses resíduos pode ser realizada apenas por robôs controlados remotamente. A pandemia da covid-19 e dificuldades técnicas levaram ao adiamento do início desta operação extremamente complexa.
"Devido aos altos níveis de radiação nos reatores, entendo que os robôs que usam semicondutores não estão funcionando tão bem quanto se esperava", disse o governador da província de Fukushima, Masao Uchibori, em entrevista coletiva na segunda-feira (3).
O governador pediu à Tepco que faça novos testes sísmicos da central, pelo temor de que a situação possa se agravar, caso ocorra outro desastre natural.
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