O Comitê de Ética da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (2/3), que abriu uma investigação sobre o representante republicano de origem brasileira George Santos, que admitiu ter inventado sua história de vida.
Um currículo com muitas zonas cinzentas, ganhos econômicos possivelmente inflados e, inclusive, acusações de apropriação indevida do dinheiro arrecadado para um cachorro doente. A vida do congressista de Nova York está sob escrutínio há muitas semanas.
O comitê ficará encarregado de determinar se George, de 34 anos e filho de imigrantes brasileiros, cometeu fraude no contexto da campanha de 2022, se violou leis federais, ou se incorreu em condutas sexuais inapropriadas, de acordo com a nota enviada à imprensa.
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Santos também é acusado de mentir ou exagerar a realidade ao se apresentar como "um americano orgulhosamente judeu" - mesmo tendo crescido no seio de uma família católica - em busca do sonho americano, e inclusive como filho de sobreviventes do Holocausto que fugiram do horror nazista.
Diversas menções de sua biografia desapareceram após a publicação de uma reportagem no New York Times. Já não consta que ele se formou na faculdade Baruch College, que frequentou a Horace Mann School, uma famosa escola privada de ensino médio no Bronx, ou que trabalhou para os bancos Citigroup e Goldman Sachs, como havia alegado anteriormente.
Chefe de uma empresa de consultoria financeira, também teria inflado as informações sobre renda e propriedade.
Santos finalmente confessou que tinha mentido sobre seus estudos e experiência. Chegou a pedir desculpas por "embelezar" seu currículo.
Muitos legisladores democratas e republicanos em Nova York pediram a renúncia de Santos. Contudo, o deputado nascido em Nova York descarta categoricamente a ideia de renunciar a seu posto na Câmara de Representantes.
O republicano venceu seu adversário do Partido Democrata no terceiro distrito do estado de Nova York nas eleições 'midterms' de novembro de 2022.
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