Jornal Correio Braziliense

Animais

Um dos últimos guepardos da Ásia morreu no Irã nesta terça (28)

"Pirouz, que foi internado na quinta-feira na Clínica Veterinária Central por um problema renal, morreu depois de uma diálise", informou a agência estatal IRNA

O último sobrevivente de três guepardos asiáticos nascidos em cativeiro no Irã morreu nesta terça-feira (28) em uma clínica veterinária devido a um problema renal, informou a imprensa estatal.

"Pirouz, que foi internado na quinta-feira na Clínica Veterinária Central por um problema renal, morreu depois de uma diálise", informou a agência estatal IRNA. O guepardo asiático é uma espécie em sério risco de extinção.

"A perda de Pirouz e o fracasso dos esforços da equipe de atendimento nos últimos dias para salvar o animal entristecem a mim e a todos os meus colegas. Pedimos desculpas a todos por não termos conseguido mantê-lo com vida", disse Omid Moradi, diretor da clínica.

Pirouz, que em persa significa "vitorioso", se tornou motivo de orgulho nacional desde seu nascimento em maio de 2022 em um refúgio de vida silvestre no nordeste do Irã. Outros dois guepardos que nasceram com ele morreram poucos meses depois. Atualmente, restam apenas uma dúzia de exemplares da espécie na natureza.

O guepardo asiático foi classificado como gravemente ameaçado e enfrenta um "perigoso declínio", segundo a União Internacional de Conservação da Natureza (UICN). É o animal terrestre mais rápido do mundo, capaz de alcançar a velocidade de 120 quilômetros por hora.

Os guepardos, também chamados de chitas, já viveram do leste da Índia até a costa atlântica do Senegal. Ainda são encontrados em partes do sul da África, mas praticamente desapareceram do norte da África e Ásia. O Irã anunciou em 2001 um programa apoiado pela ONU para proteger os guepardos.

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