Os líderes do G7 divulgaram comunicado nesta sexta-feira, 24, dia em que realizam uma reunião de cúpula virtual. Os países do grupo reafirmam o apoio à Ucrânia e também o compromisso em "fortalecer sanções" contra a Rússia, por causa da guerra em solo ucraniano.
O G7 também diz que pretende continuar a atuar para limitar receitas da Rússia no setor de energia.
O grupo diz estar comprometido a intensificar esforços diplomáticos, financeiros e militares para a Ucrânia, a fim de elevar custos para a Rússia e para seus apoiadores no esforço de guerra.
O G7 "pede à Rússia que pare a agressão em andamento e retire imediata, completa e incondicionalmente suas tropas de todo o território internacionalmente reconhecido da Ucrânia".
O grupo "condena fortemente" os atos da Rússia na Ucrânia, com milhares de mortes e milhões de refugiados pelo conflito. E qualifica a "retórica nuclear da Rússia" como "inaceitável".
Diz ainda que manterá o apoio à estabilidade econômica e financeira da Ucrânia, e pede mais apoio financeiro ao país, reafirmando também o apoio aos esforços de reconstrução.
Ainda segundo o comunicado, o G7 reafirma seu compromisso em "fortalecer as sanções sem precedentes e coordenadas" com seus parceiros contra a Rússia. Além de mantê-las, o G7 fala em ampliá-las, além de anunciar medidas contra outros países para evitar que eles abasteçam Moscou com armas.
Também afirma que continuará a almejar reduzir a receita russa com energia, além de citar que pretende adotar mais medidas contra diamantes exportados pelo país. O setor financeiro russo é outro alvo mencionado das medidas do G7 para punir a Rússia pela guerra.
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