O presidente russo, Vladimir Putin, suspendeu nesta terça-feira (21/2) a participação russa no último tratado de controle de armas nucleares feito com os Estados Unidos, alertando Washington de que a Rússia colocou novas armas estratégicas à disposição para combate.
Putin ressaltou que "a Rússia não abandona, mas apenas suspende" o cumprimento do tratado sobre a redução de armamento estratégico ofensivo que expira em 2026, pelo que culpou os Estados Unidos.
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"Se os EUA fizerem testes nucleares com um novo tipo de arma estratégica, a Rússia também fará testes" alertou. "É claro que não seremos os primeiros a fazê-lo (...). Ninguém deve alimentar a perigosa ilusão de que a paridade estratégica global pode ser destruída", acrescentou.
O líder russo também fez questão de desvincular sua decisão do atual conflito na Ucrânia e do apoio do Ocidente a Kiev.
Nesse sentido, tachou como "teatro do absurdo" a declaração em que a Otan exigia que a Rússia cumprisse o tratado, que inclui inspeções de suas instalações nucleares.
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia e lançou ataques aéreos, com o objetivo de "desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia", após um período de tensões crescentes. Dois dias antes, Putin reconheceu a independência de dois territórios separatistas no país vizinho.
Porém, Putin afirmou hoje também que foi a Ucrânia quem começou o conflito que completa um ano nesta sexta-feira.
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