Milhares de israelenses protestaram em Jerusalém nesta segunda-feira (13/2) contra um projeto de lei para reformar o sistema judicial que poderia aumentar o controle do poder político sobre a Justiça.
Em frente ao Parlamento israelense, milhares de pessoas se reuniram agitando bandeiras israelenses e faixas com mensagens como "Salve a democracia israelense" ou "País em falência moral".
Os organizadores do movimento de protesto consideram que esta reforma põe em perigo o caráter democrático do Estado de Israel e também convocaram uma greve nacional para esta segunda-feira.
Em um raro discurso à nação na noite de domingo que abordou o plano de reforma, o presidente Isaac Herzog alertou que Israel estava "à beira do colapso legal e social".
Herzog, que tem um papel amplamente cerimonial, pediu ao governo de Netanyahu que suspendesse o processo legislativo e conversasse com a oposição para chegar a um acordo.
"Peço que não apresente o projeto de lei na primeira leitura", disse Herzog. No entanto, a comissão responsável por analisar a proposta do ministro da Justiça, Yariv Levin, aprovou algumas partes da legislação nesta segunda-feira.
A proposta busca aumentar o poder dos cargos eleitos sobre o judiciário e limitaria significativamente a capacidade do Supremo Tribunal de anular leis e decisões do governo.
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