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O que se sabe sobre o OVNI abatido pelos EUA enquanto sobrevoava o Alasca

O OVNI sobrevoava o Alasca, na tarde de sexta-feira (11/2), quando foi abatido pelas forças militares locais

Menos de uma semana após o exército dos Estados Unidos derrubar um balão chinês que sobrevoava, sem autorização, a costa leste do país, o governo de Joe Biden se deparou com um novo objeto não identificado no espaço aéreo estadunidense. O OVNI sobrevoava o Alasca, na tarde de sexta-feira (11/2), quando foi abatido pelas forças militares locais.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca John F. Kirby, que comunicou a ação à imprensa no início da manhã deste sábado (11/2), o exército dos EUA realiza, ao longo do dia, uma operação para buscar os destroços do objeto para descobrirem as origens dele.

Confira abaixo o que se sabe até o momento sobre o OVNI.

Primeira identificação

O presidente dos Estados Unidos foi informado sobre a existência do objeto, pela primeira vez, na noite de quinta-feira (9/2). O porta-voz afirmou que o assunto foi levado ao presidente “assim que o Pentágono teve informações suficientes”.

Logo depois, ainda na noite de quinta-feira, caças F-35 do exército estadunidense foram enviados para chegar perto do objeto a fim de captar informações sobre ele. Uma segunda operação de identificação aérea foi feita pelos caças na manhã de sexta-feira (10/2), mas ambas captaram informações “limitadas” sobre o OVNI, disse o porta-voz Kirby.

Objeto era do tamanho de um carro pequeno e parecia não ser “automanobrado”

As buscas aéreas conseguiram averiguar apenas que o objeto era “mais ou menos do tamanho de um carro pequeno” e que “não era semelhante em tamanho ou forma” com o balão chinês derrubado sobre a costa da Carolina do Sul em 4 de fevereiro.

“Nós estamos chamando isso de objeto porque essa é a melhor descrição que temos até o momento. Um esforço para recuperação dos destroços será feito e nós esperamos que seja uma ação bem-sucedida. E aí nós poderemos saber um pouco mais sobre o que é”, declarou John F. Kirby, porta-voz da Casa Branca.

O governo também informou que, diferente do balão chinês, o OVNI abatido na sexta parecia não conseguir se “automanobrar”, isto é, não acelerava, freava ou mudava de direção, estando “à mercê dos ventos predominantes”. “O primeiro (balão) foi capaz de manobrar, demorar, desacelerar, acelerar. Ele era muito proposital”, detalha Kirby.

OVNI estava na mesma altitude que aeronaves civis voavam

A maior preocupação do governo americano em relação ao objeto era a altitude que ele sobrevoava: ele estava a 40 mil pés (12 mil metros), mesmo patamar em que aeronaves de transporte aéreo de passageiros trafegam. Esse, de acordo com o porta-voz, foi o motivo pelo qual Biden, após ser recomendado pelo Pentágono, deu a ordem de abater o objeto, por ser “uma ameaça razoável ao tráfego aéreo civil”.

Caça abateu objeto com um míssil

Kirby afirmou que Biden ordenou, por cautela, a derrubada do objeto. Ele foi atingido por um míssil AIM-9X emitido por um caça F-22 às 13h45 da sexta-feira (15h45 no horário de Brasília). Tanto a aeronave quanto o tipo de míssil foram os mesmos utilizados para derrubar o balão chinês.

Um integrante do governo informou ao jornal à CNN EUA que o exército esperou para fazer o ataque durante o dia para que os destroços fossem identificados com maior facilidade.

A missão, de acordo com Kirby, foi “apoiada com recursos aéreos da Guarda Aérea Nacional do Alasca”.

Objeto caiu na fronteira entre EUA e Canadá

O OVNI viajava para o nordeste do Alasca e os destroços caíram na fronteira do país estadunidense com o Canadá, mas, de acordo com o porta-voz, dentro dos limites aéreos e terrestres dos EUA. No Twitter, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que foi informado sobre o objeto e sobre a ideia de derrubá-lo, e declarou que “apoiou a decisão de agir”.

Equipes do Exército dos EUA buscam destroços

O governo dos EUA afirmaram que não podem confiar se havia algum equipamento de vigilância no objeto e que um esforço para recuperar destroços está em andamento. O porta-voz disse que as equipes de busca “mapearam o campo” em que os restos caíram e estão “no processo de busca e identificação de detritos no fundo do oceano”. A operação tem um grau de dificuldade, porque o local é formado por água congelada.

“Posso dizer que localizamos uma quantidade significativa de detritos até agora que serão úteis para nossa compreensão posterior deste balão e suas capacidades de vigilância”, declarou Kirby.

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