Enquanto mais de 10 mil socorristas trabalham para procurar vítimas e sobreviventes de dois fortes terremotos que atingiram a Turquia na madrugada e na manhã desta segunda-feira (6/2), o país registrou o terceiro tremor em menos de 24 horas. De acordo com a Direção-geral de Sismos e Redução de Riscos da Turquia (Afad), o abalo sísmico ocorreu às 23h37 (17h37 no horário de Brasília) na cidade de Pazarcik, da província de Kahramanmaras, e teve magnitude de 5,5. A informação foi dada pela conta oficial do órgão no Twitter.
Na última atualização feita pelo governo turco, por volta das 23h30 (17h30 no horário de Brasília), o número de mortos era de 2.316 — o de feridos passou a marca de 13,2 mil. Com as vítimas fatais da Síria — país vizinho da Turquia que também sofreu o abalo sísmico —, de 1.293 pessoas, o número de mortes pela tragédia é de 3.609.
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Outros dois terremotos foram registrados no país. O primeiro, de magnitude 7,8 sentido às 4h17 (10h17 no horário de Brasília), é considerado o mais poderoso na região desde 1999. O segundo ocorreu nove horas após o primeiro incidente, os turcos sofreram um abalo sísmico de força de 7,5.
Segundo o diretor-geral da Afad, Orhan Tatar, "infelizmente, o número de mortos e feridos está aumentando". "O quadro é muito pesado, estamos diante de dois grandes terremotos diferentes que se espalharam por uma geografia muito ampla. Até agora foram contabilizados 5.606 edifícios destruídos", comunicou Orhan em uma entrevista coletiva veiculada pela agência turca Anka.
Síria: mais de 1,3 mil pessoas mortas
O número de vítimas em território sírio não é consolidado, isso porque uma parte do país é coordenada pelos denominados "rebeldes", que lutam contra o presidente Bashar al-Assad. No entanto, informações apuradas pelo jornal Aljazeera, que cobre o Oriente Médio — território no qual se localizam Turquia e Síria —, o terremoto fez, até o momento, 1.293 vítimas fatais.
Nas áreas controladas pelo governo, o Ministério da Saúde do país informou ao Aljazeera que 593 pessoas foram mortas na região das províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus. Outros 1.411 estão feridos.
Já no noroeste do país, região comandada por rebeldes, o grupo de resgate Capacetes Brancos informou que 700 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas.
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