Quase 50 pessoas ainda estão desaparecidas nesta sexta-feira (24) após o colapso de uma mina de carvão no norte da China que matou pelo menos seis pessoas, informou a imprensa estatal.
As operações de resgate, envolvendo centenas de socorristas, continuam dois dias após o incidente na Mongólia Interior, região do norte do país. Os mineiros foram soterrados na quarta-feira, quando uma encosta de 180 metros de altura caiu nesta mina a céu aberto na unidade administrativa de Bandeira Esquerda, em Alxa.
A operação de resgate foi interrompida na noite de quarta-feira por outro deslizamento de terra, mas foi retomada na quinta-feira, de acordo com a emissora estatal CCTV, que estimou o saldo em seis mortos, seis feridos e 47 desaparecidos.
O Ministério de Gestão de Emergências da China pediu "todos os esforços para procurar o pessoal desaparecido sem demora e não perder a esperança de encontrá-los", informou a agência de notícias estatal Xinhua nesta sexta-feira.
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"Salvar vidas ainda é a principal prioridade", acrescentou a agência, citando o ministério. Imagens de televisão mostraram equipes de resgate em trajes laranja e capacetes amarelos trabalhando com escavadeiras para remover escombros.
"Eu tinha acabado de começar a trabalhar quando vi o deslizamento de terra descendo a colina. A situação piorou cada vez mais", disse o trabalhador resgatado Ma Jianping à CCTV. "Tentamos organizar uma evacuação, mas era tarde demais, o deslizamento de terra estava chegando", disse ele em um leito de hospital na região vizinha de Ningxia.
A mídia estatal disse que o desmoronamento afetou uma "ampla área" da mina operada pela Xinjing Coal Mining Company. O motivo do acidente não ficou claro.
Segundo a CCTV, a polícia está investigando os fatos. A agência de notícias Xinhua afirmou nesta sexta-feira que o ministério pediu "investigações exaustivas".
Um vídeo postado nas redes sociais por um motorista de caminhão de carvão mostrou pedras caindo de uma encosta, levantando nuvens de poeira que envolveram vários veículos.
"Desabou toda a encosta (…) Quantas pessoas morreram?", ouve-se uma voz masculina ao fundo do vídeo. "Se eu tivesse parado por aí hoje, teria morrido também", acrescenta a voz.
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