VIOLÊNCIA

ONU diz que 2022 foi o ano mais mortal para a Somália desde 2017

Segundo Guterres, do final de agosto de 2022 ao início de fevereiro, a missão da ONU na Somália registou um aumento de 153% no número de vítimas civis

Agence France-Presse
postado em 22/02/2023 17:54 / atualizado em 22/02/2023 17:54
 (crédito: HASSAN ALI ELMI / AFP)
(crédito: HASSAN ALI ELMI / AFP)

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta quarta-feira (22/2) que 2022 foi o ano mais mortal para civis na Somália desde 2017, em grande parte devido a um aumento nos ataques pelo grupo jihadista Al Shebab.

"Os contínuos ataques de Al Shebab, que resultaram em violações dos direitos humanos, violência sexual relacionada ao conflito e um forte aumento de vítimas civis, são alarmantes", ressaltou Guterres em um relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Segundo Guterres, do final de agosto de 2022 ao início de fevereiro, a missão da ONU na Somália registou um aumento de 153% no número de vítimas civis, que totalizaram 1.059, incluindo 382 mortes, a maioria atribuídas ao Al Shebab.

O país localizado no Chifre da África, que também enfrenta uma seca terrível, sofreu um aumento nos ataques enquanto as forças do governo e milícias aliadas travam uma guerra "total" contra militantes islâmicos ligados à Al Qaeda.

"O aumento de baixas torna 2022 o ano mais mortal para civis na Somália desde 2017", afirmou Guterres. Nos últimos meses, o exército somali e as milícias de clãs locais recapturaram partes do território de Al Shebab em uma operação apoiada por ataques aéreos dos Estados Unidos e uma força da União Africana.

Mas o grupo jihadista, que trava uma luta sangrenta contra o frágil governo central há cerca de 15 anos, ainda controla as áreas rurais e segue lançando numerosos ataques de retaliação.

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