Em 18 de janeiro, Jacinda Ardern surpreendeu ao anunciar que deixaria a chefia de governo da Nova Zelândia. Na ocasião, a política trabalhista, de 42 anos, disse que não tinha "energia" para prosseguir como primeira-ministra. Nos cinco anos e três meses em que permaneceu no cargo, ela conduziu o país por catástrofes naturais, pelo pior ataque "terrorista" da história neozelandesa e pela pandemia da covid-19. Uma semana depois, deixou o Parlamento sob aplausos, antes de seu aliado, Chris Hipkins, 44 anos, ser empossado como o novo primeiro-ministro. Ardern foi eleita premiê em 2017, e sua popularidade levou-a a uma confortável reeleição para um segundo mandato em 2020. Nos últimos anos, porém, seu governo de centro-esquerda enfrentou dificuldades com a inflação crescente, uma possível recessão e a ascensão da oposição conservadora.
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