Heroínas

Vídeo: enfermeiras se arriscam no terremoto da Turquia para salvar crianças

As imagens tocaram pessoas do mundo inteiro após o tragédia que já provocou a morte de mais de 40 mil pessoas

Estado de Minas
postado em 15/02/2023 15:48
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

O terremoto de 7,8 graus de magnitude que provocou mais de 40 mil mortes na Turquia e Síria, em 6 de fevereiro, também atingiu mais de 7 milhões de crianças, conforme o Unicef. Por toda esta devastação, a atitude heróica de duas enfermeiras - Deviet Nizam e Gazwl Caliskan - impressionou a web. Elas arriscaram a própria vida para salvar recém-nascidos na UTI Neontal de um hospital de Gaziantep.

Nas imagens internas das câmeras de segurança do hospital, é possível observar o momento que o terremoto se inicia. Ao perceberem o tremor, uma mulher correu até os quartos e saiu carregando as crianças consigo. Enquanto as enfermeiras vão até a UTI para segurar as incubadoras com os recém-nascidos.

O vídeo emocionou pessoas de vários lugares do mundo e as profissionais estão sendo consideradas heroínas.

Crianças afetadas

"Na Turquia, o número total de crianças que vivem nas dez províncias atingidas pelo terremoto é de 4,6 milhões. Na Síria, há 2,5 milhões de crianças afetadas", disse James Elder, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em uma entrevista coletiva em Genebra.

"O Unicef teme que milhares de crianças tenham falecido", afirmou Elder, antes de alertar que "mesmo sem números verificados, está claro que os números continuarão aumentando".

De acordo com o Unicef, dezenas de milhares de famílias que vivem ao relento desde o terremoto estão expostas ao frio.

"Todos os dias somos informados sobre um número cada vez maior de crianças que sofrem hipotermia e infecções respiratórias", disse Elder, antes de recordar que as famílias dormem com seus filhos nas ruas, em shoppings, escolas, mesquitas, rodoviárias e debaixo de pontes.

Na Turquia, o Unicef, em coordenação com o ministério da Família, enviou assistentes sociais aos hospitais para ajudar a identificar as crianças separadas de suas famílias.

De modo paralelo aos esforços, o Unicef trabalha para fornecer apoio psicossocial às crianças afetadas.

Na vizinha Síria, afirmou Elder, "todas as crianças com menos de 12 anos de idade só viveram o conflito, a violência ou o deslocamento. Algumas crianças foram deslocadas seis ou sete vezes", disse.

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