O número de pessoas que morreram após a tragédia na Síria e na Turquia já passa de 11.700, segundo novo balanço das autoridades oficiais e médicos, divulgado nesta quarta-feira (8/2). Os países sofrem com a devastação causada por três terremotos: o primeiro, de magnitude 7,8, o segundo de força de 7,5 e o terceiro com magnitude de 5,5.
O maior número de vítimas foi na Turquia em que 9.057 pessoas perderam a vida e cerca de 50 mil ficaram feridas. Na Síria, 2.662 morreram e outros 5 mil ficaram feridos. Entretanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de óbitos pode ser ainda maior.
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Os países vem sofrendo com fortes terremotos desde a manhã de segunda-feira (6). Já foram ao todo três terremotos sentidos, o mais forte deles com magnitude 7,8 — tremor mais poderoso registrado no país desde 1999.
O epicentro dos tremores foi nas cidades turcas de Gaziantep e Kahramanmaras, as duas localizadas na chamada falha de Anatólia — região onde há o encontro de três placas tectônicas: Anatólia, Africana e Arábica.
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Reação lenta contra o terremoto
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, falou nesta quarta-feira (8) sobre as "deficiências" de reação no terremoto.
A menos de quatro meses da eleição presidencial no país, as ações do presidente em meio a tragédia foram muito criticadas. Erdogan está no no poder desde 2003. “Claro, há deficiências, é impossível estar preparado para uma catástrofe dessas”, afirmou o chefe de Estado.
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Ajuda internacional
A assistência à Síria é uma questão delicada para vários países ocidentais e também por ser alvo de sanções da União Europeia (UE). Janez Lenarcic, comissário de Gestão de Emergências da UE informou que o governo sírio fez um pedido formal ao bloco.
De acordo com Lenarcic, o pedido é que os países membros respondam de maneira afirmativa aos pedidos de Damasco, mas com a garantia de que ajuda "não será desviada" pelo regime.
Até o momento, a Síria conta principalmente com a ajuda da Rússia, que é sua aliada. Em Aleppo, soldados russos salvaram um homem dos escombros na madrugada de quarta-feira, informou o ministério da Defesa de Moscou. No total, 42 pessoas foram resgatadas pelos mais de 300 soldados russos na região.
Outros países pelo mundo como China, Estados Unidos, Ucrânia e Emirados Árabes Unidos, prometeram ajuda à Turquia, que começou a receber equipes de emergência e material na terça-feira (7).
*Com informações da Agence France Presse
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