Na noite desta terça-feira (7/2), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou, pela segunda vez, ao Estado da União. O tradicional discurso, feito anualmente perante o Congresso norte-americano para uma espécie de prestação de contas, foi um dos mais longos feitos pelo democrata, com duração de mais de uma hora.
Ao longo da fala, Biden abordou diversos temas como a crise climática, a soberania estadunidense, a guerra na Ucrânia e a tensão com a China. No discurso, a economia dos Estado Unidos foi um dos pilares centrais dos planos e feitos apresentados pelo presidente, que considera que os Estados Unidos, economicamente, “está em melhor posição para crescer que o resto do mundo”.
"A pandemia interrompeu nossas cadeias de suprimentos e a guerra brutal e injusta do Putin na Ucrânia interrompeu o fornecimento de energia e alimentos, mas estamos melhor posicionados do que qualquer outro país na Terra atualmente", afirmou Biden ao Estado da União.
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O presidente também pediu aos congressistas a aprovação do 'imposto mínimo' para bilionários. "Nenhum bilionário deveria pagar uma taxa de imposto mais baixa do que um professor ou um bombeiro", ressaltou Biden. Ainda sobre a economia norte-americana, o democrata acusou a oposição, os republicanos, de querer tomar os EUA como "refém" ao exigir cortes nos gastos públicos para concordar em aumentar o teto da dívida do país e evitar um calote. "Alguns de meus amigos republicanos querem tomar a economia como refém", disse.
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Apoio à Ucrânia e aviso à China
No discurso, Biden ainda falou sobre a guerra na Ucrânia e reafirmou apoio ao presidente ucraniano Volodymyr Zelenski na luta contra a invasão da Rússia. De acordo com o estadunidense, o país estará “com a Ucrânia o tempo que for necessário. Nossa nação trabalha por mais liberdade, mais dignidade, mais paz, não somente na Europa, mas em todos os lugares”, declarou.
Já sobre a escalada da tensão com a China, Biden disse que agirá contra os chineses caso eles ameacem a soberania dos EUA. Dias depois de ordenar que o Exército derrubasse um balão de vigilância chinês, ele garantiu que está disposto a trabalhar com a China, mas defenderá os interesses americanos. "Não se enganem: como deixamos claro na semana passada, se a China ameaçar nossa soberania, agiremos para proteger nosso país. E foi o que fizemos", prometeu.
*Com informações da AFP
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