A devastação causada pelo terremoto de segunda-feira (6/2) no sudeste da Turquia incluiu a destruição quase total de um castelo de 2.000 anos construído durante o Império Romano.
Imagens obtidas pela BBC mostraram danos graves no topo da colina do castelo de Gaziantep, no centro da cidade de mesmo nome.
O castelo foi construído pelos romanos nos séculos 2 e 3, depois fortificado e ampliado pelo imperador bizantino Justiniano 1º no século 6, antes de se tornar um museu.
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Dois terremotos - com magnitudes de 7,8 e 7,5 graus na escala Richter, respectivamente - atingiram a região na segunda-feira, matando mais de 2.000 pessoas na Turquia e na Síria.
Um vídeo obtido e confirmado pela BBC mostra o castelo de Gaziantep em ruínas, com muitas de suas paredes desmoronadas e partidas em pedaços nas ruas do entorno.
Algumas das fortificações no leste, sul e sudeste do castelo foram destruídas pelo terremoto, informou a agência de notícias estatal turca Anadolu, acrescentando que "os detritos ficaram espalhados pela estrada".
Partes da vizinha Mesquita Sirvani também foram destruídas, segundo relatos.
A construção também sofreu mudanças durante o reinado dos aiúbidas — Estado sunita que, em seu apogeu, dominou o Egito, boa parte da Síria, Palestina e Iêmen — nos séculos 12 e 13, bem como no Império Otomano, e desempenhou um papel importante durante a guerra de independência da Turquia no início do século 20.
Até recentemente, o local serviu como Museu Panorâmico de Defesa e Heroísmo de Gaziantep, atraindo grande número de visitantes.
Sequência trágica
Horas após o primeiro terremoto, o segundo sismo, de magnitude 7,5, atingiu o distrito de Elbistan, na província de Kahramanmaras.
Sismólogos disseram que o primeiro terremoto foi um dos maiores já registrados na Turquia.
Centenas de edifícios desabaram na Turquia e na Síria, e equipes de resgate trabalham para salvar pessoas presas sob os escombros.
Imagens chocantes mostram prédios de quatro ou cinco andares desabados, estradas destruídas e montanhas de escombros.
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