O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou, nesta segunda-feira (6/2), luto oficial de sete dias pelas vítimas do terremoto que deixou mais de 2.600 mortos em seu país e na vizinha Síria.
- Lula se solidariza com vítimas de terremoto na Turquia e Síria
- Após terremoto, Brasil oferece ajuda à Turquia e à Síria, diz Itamaraty
- Forte terremoto na Turquia e Síria mata mais de 2 mil pessoas
- Repórter carrega criança para fugir de terremoto ao vivo; veja vídeo
- Biden promete ajuda dos EUA após terremoto na Turquia e na Síria
"Foi decretado um período de luto nacional de sete dias. Nossa bandeira será hasteada a meio mastro até o pôr-do-sol de domingo, 12 de fevereiro de 2023, em todas as nossas representações nacionais e estrangeiras", informou Erdogan no Twitter.
O tremor foi sentido às 4h17 (22h17 de domingo, no horário de Brasília) e ocorreu a uma profundidade de 17,9 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O epicentro foi localizado no distrito de Pazarcik, na província de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, a cerca de 60 km da fronteira com a Síria.
Um novo terremoto de magnitude 7,5 atingiu a região às 13h24 (7h24 no horário de Brasília), quatro quilômetros a sudeste da cidade de Ekinozu, de acordo com o USGS. Também houve cerca de 50 tremores secundários, de acordo com Ancara.
Os tremores do terremoto foram sentidos até a Groenlândia, de acordo com o Instituto Geológico Dinamarquês.
É muito provável que o saldo aumente rapidamente, levando-se em conta o número de prédios desabados nas cidades mais afetadas, como Adana, Gaziantep, Sanliurfa e Diayarbakir, no sudeste da Turquia.
Devido ao horário do terremoto, de madrugada, a maioria das pessoas estava dormindo em suas casas.
"Minha irmã e seus três filhos estão sob os escombros. Também seu marido, seu sogro e sua sogra. Sete membros da nossa família estão sob os escombros", disse à AFP Muhittin Orakci, ao testemunhar as operações de resgate em frente a um prédio em ruínas em Diyarbakir.
"A irmã dele ainda está sob os escombros", disse uma mulher, apontando para outra vítima inconsolável na mesma cidade.
Notícias no celular
O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:
Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Caso tenha alguma dificuldade ao acessar o link, basta adicionar o número (61) 99666-2581 na sua lista de contatos.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Saiba Mais
- Brasil Jovem que esquartejou homem em BH já havia assassinado a própria mãe
- Brasil Três indígenas ianomâmis foram mortos em meio à fuga de garimpeiros, diz ministra
- Mundo Biden promete ajuda dos EUA após terremoto na Turquia e na Síria
- Política Nikolas Ferreira é irônico em vídeo: 'Perdão por chamar uma gorda de gorda'
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.