Um atirador palestino deixou sete israelenses mortos e três feridos em frente a uma sinagoga, no bairro de Neve Ya'akov, em Jerusalém Oriental, nesta sexta-feira (27/1). De acordo com as primeiras informações, o homem disparou contra um grupo de judeus que saía do templo, após as orações do Shabbat — o "dia do descanso", sagrado para o judaísmo. Nesta sexta-feira, os judeus também recordam o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. O jornal The Jerusalem Post informou que o suspeito foi baleado e morto pela polícia. Horas depois do ataque, o movimento fundamentalista islâmico Hamas reivindicou a autoria do massacre.
"Não há justificativa para nenhum tipo de ataque terrorista contra pessoas inocentes, sob nenhuma circunstância. Isso deveria ser condenado fortemente", afirmou ao Correio Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil.
O atentado ocorre um dia depois de forças israelenses invadirem o campo de refugiados palestino de Jenin, na Cisjordânia, e mataram 11 palestinos. Na noite de quinta-feira, foguetes foram lançados, a partir da Faixa de Gaza, em direção ao sul de Israel, o que provocou retaliação, em forma de bombardeios, no enclave palestino.
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