"O governo israelense cumpre com sua agenda sangrenta e com o terrorismo de Estado no campo de Jenin. Esta é a segunda vez, depois que Ariel Sharon destruiu completamente o campo, em 2002. Os crimes em curso contra o povo palestino estão ocorrendo à luz da impotência e do silêncio internacionais. Chegou a hora de traduzir posições de condenação em medidas concretas e punição dos governantes de Israel e suas hordas, seja o exército ou seus colonos. As décadas de crimes contínuos no território do Estado da Palestina refletem a sangrenta ideologia racista do governo israelense e a política baseada na limpeza étnica."
Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina no Brasil
"O campo de refugiados de Jenin virou um lugar dominado pelo terrorismo. Nem a Autoridade Palestina entra lá. Do ponto de vista geográfico e da ausência do Estado, podemos compará-lo com as favelas do Rio de Janeiro. A informação que chegou às nossas forças de segurança era a de que haveria um ataque terrorista. Isso exigia uma resposta rápida e urgente. As forças israelenses entraram em Jenin à luz do dia, a fim de deter esse complô. Houve uma intensa troca de tiros. Alguns dos terroristas palestinos foram mortos, alguns se renderam e muitas outras pessoas surgiram dos becos e começaram a atirar em nossos soldados."