Um sacristão foi morto a facadas e várias pessoas ficaram feridas, incluindo um sacerdote, em um ataque executado nesta quarta-feira (25/1) em uma igreja de Algeciras, na Andaluzia, sul da Espanha, investigado como ato suspeito de "terrorismo", informaram a polícia e a justiça à AFP.
A investigação está a cargo de um juiz da Audiência Nacional, instância responsável pelos casos de terrorismo, informou o Ministério Público espanhol. Uma fonte policial informou que o morto era o sacristão de uma igreja e entre os feridos estava o sacerdote. "Pouco antes das 20h, uma pessoa executou um ataque com arma branca", informou o MP em nota.
"O ataque ocorreu na Igreja de San Isidro", em Algeciras, na província de Cádiz, deixando "um ferido grave, enquanto a pessoa que morreu foi (assassinada) no exterior" do templo, acrescentou a pasta.
"O agressor foi detido e está sob custódia da Polícia Nacional", prosseguiu. Uma fonte da polícia informou à AFP que o agressor vestia uma jelaba, traje tradicional árabe, e "gritou alguma coisa" no momento do ataque.
Segundo a imprensa local, baseada em relatos de testemunhas oculares, o agressor estava armado com um facão com o qual matou o sacristão. O presidente do governo andaluz, Juan Manuel Moreno, descreveu o ataque como "terrível e devastador".
"Assassinaram um sacristão e feriram, pelo menos, outro sacerdote em um ataque ocorrido em Algeciras", explicou, antes de pedir que se evite tirar conclusões precipitadas e adotar reações intempestivas. "Prudência, os fatos estão sendo investigados", recomendou.
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