Ao menos 166 pessoas morreram na onda de frio que afeta o Afeganistão, informou uma fonte do governo neste sábado, no momento em que o clima extremo agrava a crise no país empobrecido.
O Afeganistão enfrenta temperaturas de até -33ºC desde 10 de janeiro, combinadas com nevascas, vendavais e quedas de energia.
As agências de ajuda humanitária alertaram da onda de frio que mais da metade dos 38 milhões de habitantes do Afeganistão estavam em situação de falta de alimentos e que quase quatro milhões de crianças sofriam de desnutrição.
Saiba Mais
- Política Lula e governadores assinam ‘Carta de Brasília’ em defesa da democracia
- Política Lula coloca em sigilo lista de convidados da festa de posse
- Cidades DF Justiça do DF condena homem que postou foto de companheira durante sexo
- Brasil Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio de R$ 75 milhões
- Mundo General americano faz alerta sobre possível guerra com a China
- Política AGU pede bloqueio de bens de mais 42 presos em flagrante por protestos de 8/1
O ministério da Gestão de Desastres informou neste sábado que o balanço subiu para 166 vítimas fatais, 88 a mais que na semana passada, de acordo com os dados compilados até 24 de janeiro na 34 províncias do país.
As mortes foram provocadas por inundações, incêndios e vazamentos de gás de fogões que as famílias usam para aquecer suas casas, destacou Abdul Rahman Zahid, funcionário de alto escalão do ministério.
Quase 100 casas foram destruídas ou danificadas e 80.000 cabeças de gado, cruciais para a alimentação da população, morreram.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta semana que 17 pessoas faleceram em um vilarejo na província de Badakhshan, nordeste, do país, devido a um surto "infecções respiratórias agudas".
O Afeganistão enfrenta o segundo inverno desde que as tropas lideradas pelos Estados Unidos se retiraram do país e o Talibã retornou ao governo.
A ajuda externa caiu drasticamente desde que os ativos do Banco Central foram congelados pelos Estados Unidos, o que agravou uma crise humanitária que é considerada uma das piores do mundo.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.